Si será assim pra sempre,
Que seja pior!
Não consigo ser teu amigo,
Tampouco teu escravo,
Não de teu corpo, nem de teus
beijos,
Escravo do teu medo.
Achei que a convicção seria os
tijolos,
Que formaria a emancipação das
contradições do teu sangue,
Que fez lagos por todas as
fronteiras.
Um dia posso ser teu: amigo,
companheiro, amante etc.
Mas, sem teu sangue correndo nas
tuas veias,
Até emprestaria o meu,
Composto de células sujas,
Sem nome nem sobrenome,
Sem fronteiras e sem Deuses.
Sem medo de lutar,
Com ousadia e coletividade.
A transfusão seria simples,
Venha e:
A cada vitoria lado a lado seria
uma gota de sangue pra ti.
Assim, quando por fim termine a
batalha,
Teremos destruído as muralhas e
as fronteiras do teu sangue.
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