segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A humanidade urge de amor


Deixa todo amor que tenho te dar,
Esse amor sofrido, calejado e diferente,
Batiza-o às luzes da lua e estrelas,
Com uma plateia de linda árvores,
Acariciados pelo gelado vento,
Vento gelado, noite escura, estrelas lindas
E teu abraço... de nada mais preciso,
Pra que voltar a realidade louca que vivemos,
Ah!!! Voltaremos mas só se for para refaze-la,
Que seja uma realidade sem necessidades de fugir dela.
Quando amo, me desconecto do real,
e o amor  é como algumas drogas,
Mas porque? Será que ele esta sendo negado de forma coletiva,
Será que o amor virou mercadoria,
Será que o amor não passa de uma noite,
De uma transa?
Cadê as cartas, os poemas, as músicas os retratos?
Cadê o frio na barriga, cadê a saudade?
Sentir saudades não é bom,
Mas quando morre a saudade é porque não resta nem um broto de amor.
Porque jogaram tudo num baú?
Vamos achar o cadeado tomar à força as chaves,
Abrir a caixa suja de poeira,
Então novos valores surgiram
E o amor voltará a ser um privilégio de toda humanidade.
Porque essa humanidade não só tem:
Fome de comida, nem sede de água,
Necessidade de teto, terra e emprego.
Essa humanidade urge antes de qualquer coisa de amor.
E assim todas as mazelas desta realidade serão pintadas bem coloridas.
Joelson Santos




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